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Uma reflexão independente sobre a mídia.

domingo, 6 de março de 2016

E as coincidências coincidiram... Acontece. Tempo. Datas. Fatos. Notícias. Versões. Fé e contraponto. E muito 'storytelling'...


A delação do senador Delcídio do Amaral - vazada - na revista IstoÉ. 03/03/2016.

Operação Alethea - parte da Lava Jato - e a condução coercitiva de Lula et al. 
05/03/2016.

Sim, fatos absurdos acontecem.

A morte de Celso Daniel aconteceu. 
18/01/2002.

Mas coincidências não 'acontecem'. Coincidem. A isto chama-se 'sincronicidade'.

Uma operação como a Alethea é fruto de um planejamento mínimo de semanas...

Se há alguma relação de causa e efeito entre os dois 'acontecimentos', não é a operação que se segue à reportagem 'vazada'... Mas, sim, embaralhando Cronus, a publicação é que pode ter sido 'planejada' para cair na véspera da sexta-feira 'quase-santa' (na expressão que um jornalista, hoje, n'O Globo, cunhou).

Outra coisa - que é uma senhora outra coisa: a imprensa, de todas as cores, VIVE de vazamentos. Desde sempre. Publicá-los sem dó é quase uma obrigação - 'cobrada' - pelos leitores. A lógica do 'furo de reportagem' continua a pairar sobre as cabeças, nas redações.

E, segundo Mino Carta, a imprensa existe para acossar o Poder.

Pois bem, o Poder, de fato, presentemente (e não é de ontem, mas desde 01/01/2003), está nas mãos - nada limpas, há provas - da 'coalizão' (termo predileto de Bush Jr.) encabeçada pelo estado-maior das siglas PT-PMDB-PL/PR-PCdoB-PP.

O resto é história. Com 'h', por favor.
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