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sábado, 21 de dezembro de 2013

Quarto... ou Primeiro Poder?

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Repercuto o post de Gloria Melagarejo, no Facebook, a partir de matéria do blog "Desilusões Perdidas - jornalismo com bom humor":

"A velha imprensa ficou perdidinha com os protestos de junho. Chamou manifestante de vândalo, depois elogiou a polícia, depois mudou o discurso total. Vinagre na mão de jornalista virou arma e deu cadeia. Bala de borracha doeu no olho e na alma. Os ninjas mostraram do asfalto o que a Globo tentou mostrar do helicóptero. As redes sociais pautaram a imprensa. E tudo isso reforçou a questão: qual o futuro do jornalismo?

A audiência em queda do Jornal Nacional passou a ser exibida em HD. Bento 16 sacaneou a Ilze [Scamparini], ao renunciar bem nas férias da setorista papal. O El País chegou ao País. A Abril “descontinuou” várias revistas, como a Bravo!. 

Empresas de comunicação “descontinuaram” o emprego de jornalistas em todo o Brasil. Os bravos do Diário do Pará cruzaram os braços por mais dignidade. O pessoal da EBC também parou. Jornalista faz greve, sim.

Pimenta Neves – que medo – passou a andar solto por aí. A Vejinha precisou provar que o Rei do Camarote não era pegadinha do Mallandro. O Fantástico trocou uma Renata por outra. A imprensa começou o ano babando ovo pro Eike e acabou o ano jogando ovo no Eike. 

O Globo, com meio século de atraso, admitiu que o apoio editorial ao golpe de 64 foi um erro. Marcelo Rezende coçou o saco ao vivo no Cidade Alerta. A Poeta, com pressa de ver a novela, se levantou da bancada antes da hora. O [Cesar] Tralli chamou o Cheirão de Chorão, ops!, chamou o Chorão de Cheirão.

E o Lobão virou colunista da Veja, o que torna o debate sobre o futuro do jornalismo ainda mais urgente, porque o bagulho ficou ainda mais foda."

"Pertinentíssima" questão, esta do futuro do Jornalismo. Combina com outra, a do futuro da "civilização" brasileira.

Que país queremos ser? 

Edmar Bacha cunhou "Belíndia" (mix de Bélgica e Índia) e Caco Barcelos mostrou, em seu último "Profissão: Repórter" de 2013, as vísceras abertas da política - e dos políticos - do Brasil. A esta altura indago-me:

"Imprensa, no Brasil - quarto ou primeiro poder?".
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